Uma das principais conquistas sociais dos trabalhadores fluminenses é a integração do transporte público proporcionada pelo Bilhete Único Intermunicipal. Porém, esse benefício, que atende a mais de cinco milhões de passageiros de ônibus e do metrô, corre o sério risco de sofrer cortes pelo pacote de austeridade do Governo do estado.
Está em tramitação na Alerj o Projeto de Lei 2.248/16, proposto pelo Executivo, que visa limitar a apenas R$ 150 o valor do subsídio dado pelo governo aos beneficiários do Bilhete Único. Além disso, um decreto do governo do estado já prevê o aumento da tarifa desse benefício de R$ 6,50 para R$ 7,50 em 2017, um valor que poderá vir a ser custeado pela população fluminense, que já paga uma das passagens mais caras do país.
É verdade que o estado do Rio se encontra em uma crise financeira calamitosa, e o governo encontra-se numa situação de dificuldade para suprir os serviços públicos. Apenas com as concessionárias de ônibus, metrô, barcas e trens a dívida do estado ultrapassa R$ 17 milhões. Porém, é inadmissível que a saída buscada pelo governo seja suprimindo o direito de milhões de usuários de transporte público. Muitas empresas podem até dispensar empregados por conta do custo elevado. É necessário que o governo do estado encontre outras soluções para seus problemas de caixa sem que o primeiro penalizado seja o trabalhador.
Está em tramitação na Alerj o Projeto de Lei 2.248/16, proposto pelo Executivo, que visa limitar a apenas R$ 150 o valor do subsídio dado pelo governo aos beneficiários do Bilhete Único. Além disso, um decreto do governo do estado já prevê o aumento da tarifa desse benefício de R$ 6,50 para R$ 7,50 em 2017, um valor que poderá vir a ser custeado pela população fluminense, que já paga uma das passagens mais caras do país.
É verdade que o estado do Rio se encontra em uma crise financeira calamitosa, e o governo encontra-se numa situação de dificuldade para suprir os serviços públicos. Apenas com as concessionárias de ônibus, metrô, barcas e trens a dívida do estado ultrapassa R$ 17 milhões. Porém, é inadmissível que a saída buscada pelo governo seja suprimindo o direito de milhões de usuários de transporte público. Muitas empresas podem até dispensar empregados por conta do custo elevado. É necessário que o governo do estado encontre outras soluções para seus problemas de caixa sem que o primeiro penalizado seja o trabalhador.
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