Entrevista com André Ceciliano para o coluna Informe do Jornal O Dia

O Informe do DIA desta terça, dia 26 de dezembro, publicou que na Alerj, mesmo "no meio do furacão, o deputado André Ceciliano foi um dos destaques na Assembleia Legislativa do Rio ao assumir como presidente interino durante a pior crise já sofrida pelo Parlamento".

O DIA - Embora já tivesse assumido a presidência da Alerj outras vezes, como foi a experiência após todo o desgaste do Legislativo?
- Foi um desafio muito grande, a maior crise já vivida pelo Parlamento fluminense. Busquei dialogar com todas as bancadas, formar uma pauta propositiva, para não deixar a Casa paralisada pela crise. Conseguimos apontar um caminho para superar isso, votando projetos importantes para o Rio.

Qual foi a maior dificuldade?
- Na negociação da PEC das universidades, num primeiro momento o Governo se mostrava irredutível, e ao mesmo tempo tinha muita pressão, pela própria situação em que as universidades se encontram. Ficamos mediando esses dois lados, mas no fim tivemos uma vitória importante. É uma medida que vai garantir, de fato, a autonomia das universidades.

Na última semana, foram mais de 100 projetos.Por que tudo para a última hora?
- Foi uma iniciativa para aprovar projetos positivos, importantes para o estado, que foram trazidos pelas bancadas e colocamos para votar, unindo o Parlamento. Votamos medidas contra a intolerância religiosa, direitos do consumidor, propostas que aumentam a arrecadação.

Apesar do empréstimo, esse dinheiro não vai resolver as finanças do estado, cujo orçamento já prevê um déficit de R$10 bilhões. Como vai ser a atuação da Alerj?
- Aprovamos todas as medidas para ajudar, duras mas necessárias para superar essa situação. Não existe solução fácil. O Parlamento cumpriu com tudo o que foi exigido dele desde 2015, e continuamos contribuindo. Este ano abrimos mão de dois duodécimos a que teríamos direito, por exemplo. Quanto ao déficit, é possível que as receitas sejam maiores que essa estimativa. Esperamos que a situação seja melhor no ano que vem.

Dizem que Wagner Montes não deve voltar por causa da saúde. Vai continuar no cargo?
- Torço muito pela recuperação do Wagner, que ele volte a dividir o Parlamento conosco, é um ser humano da melhor qualidade. Estou preparado para esse desafio, com o apoio de todos os partidos, que foram fundamentais nessa reta final.

Quais são as perspectivas na Alerj para 2018?
- Será um ano intenso, de CPIs e sessões importantes. Teremos, em fevereiro, a votação dos projetos que regulamentam a decretação do estado de calamidade financeira nos municípios, um instrumento que tem sido usado de uma maneira muito banalizada.

- Por Luciana Barcellos

Acesse o Portal Dia a Dia do deputado estadual André Ceciliano:
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